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quarta-feira, 24 de abril de 2013



  "Quem é você e o que você havia se tornado, por Deus? Sem serenidade nenhuma no olhar, você havia se tornado o que eu temia. Você havia se tornado algo que não era mais meu. Seus lábios que possuíam um vermelho intenso natural haviam sido trocados por um branco ressecado, da cor de sua pele que já não era mais bronzeada e macia. O que estava acontecendo? Parecia tão frio que estava se tornando um estranho.
Seu peito já não me parecia mais familiar, talvez porque seu coração não fosse mais familiar. 
    Eu já não sentia nossos corações em sintonia e nem queria mais que isso acontecesse. Já me sentia mais distante e nem te procurava mais pra saber se você estava bem. Com tantos problemas, eu já nem me importava mais se você havia tomado os remédios ou se estava se alimentando bem, eu apenas queria você longe de mim. Estranhamente, eu já não ficava esperando que você ligasse e muito menos queria que o fizesse. Apenas queria você em seu lugar, se este fosse longe de mim. O que era familiar, acabava de tornar-se estranho e o mais engraçado de tudo isso era que eu já havia me adaptado a essa mudança. 

   Talvez eu tivesse me tornado a estranha."

Amanda Pacheco

De poeta eu tenho um pouco...

segunda-feira, 8 de abril de 2013




"E no meio de tanto pesadelo
Eu não conseguia me mexer
Teu olhar cruzava o meu
E tu não conseguia aparecer

Tentei até acordar
Pra sentir tua respiração
Mas agora era tarde
Tu tinha saído da minha imaginação

E agora?
O que fazer, Deus?
Como vou viver
Se teus laços não se enroscam mais nos meus?

Agora é hora de acordar
E chegar em mais um domingo
E ver que tudo não passou de um pesadelo
Você está comigo."

Amanda Pacheco






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