Calma, coração

quinta-feira, 26 de abril de 2012



"Tava tudo tão bom pra ser verdade. Seu jeitinho que vinha me cativando, me transformando, me conquistando. Eu me sentia tão bem ouvindo sua voz todos os dias e lendo aquelas mensagens que me faziam sorrir involuntariamente e parecer uma boba. Eu tinha me acostumado com aquele nosso tratamento e tinha me acostumado com perder horas a fio no messenger falando sobre assuntos que pra pessoas que viam de fora, não faziam sentido nenhum. Eu sinceramente havia me acostumado a ter você, a querer você e a ser você. Os dias vinham passando e eu me via cada vez mais em você, nos seus atos, nos seus pensamentos e até mesmo na sua forma de falar. Fui me acostumando e me deliciando nessa vida a dois cheia de fofura e imaginação. E fui sorrindo, e sendo cada vez mais feliz. Tava tudo em plena paz. E esse ciclo foi se apagando como um desenhista que erra sua arte. Foi apagando gradativamente e foi se transformando em oi-tudo-bem-vou-sair. E foi esfriando, todo aquele calor de quatro horas no celular e diversas mensagens foi se apagando, como quem prevê que algo virá, fui começando a desacostumar a não te ter mais como parte fundamental do meu dia. E a rotina diária foi se transformando em semanal, quinzenal, e agora (infelizmente) é mensal. Quando eu dou sorte de conseguir falar com você pelo menos uma vez no mês. Mas acontece. Vou esperar até quando der porque eu realmente sinto falta das nossas brincadeirinhas fofas que todo casal tem. Me conformei, acontece. Hoje vivo no dilema da espera de uma ligação ou pelo menos um sinal de vida. Posso até estar triste, mas aprendi, essas coisas acontecem mesmo. Ou talvez não. Meu conformismo seja apenas um auto-disfarce, quem sabe? Eu tento enganar a mim mesma, e sabe, eu consigo. Agora mais do que nunca vejo que minha força de vontade é infinitas vezes maior do que a curiosidade de ir te procurar e bisbilhotar suas redes sociais. Eu não vou procurar, não vou! Pra minha saúde emocional e pra minha pseudo-alegria. Eu vou resistir a todas as tentações de saber sobre você. Não quero e não vou. Mas te amo, te curto, te espero e vou te cuidar, porque pra você, eu espero ser muito mais do que apenas seu anjo, quero ser sua amiga, sua menina, sua princesa e seu amor. Acima de tudo, espero ser sua e, junto com você, voltar a sorrir e a perder horas do meu dia da melhor forma possível, com você."


Amanda Pacheco

Pocket post!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"E se eu disser que já nem sinto nada vai ser mentira. Talvez a intensidade dos meus sentimentos seja maior do que toda e qualquer sensação desse mundo. E daí? E se eu sentir? Não vejo problema. Ou melhor, vejo sim... Grandes problemas, comigo mesma, apenas pelo fato de olhar nos seus olhos todos os dias e não poder te abraçar e te beijar como se fosse a última vez. Mas acho que o problema é meu, não é? Você não tem nada que se meter ou me dizer "me esqueça", porque eu não esquecerei, e você sabe. Pare com essa falsidade -não achei outro termo menos impactante que esse- de me dizer sobre os meus sentimentos sobre você. Ou do contrário começarei a mentir. Você quer que eu minta? Eu odeio mentiras, mas se for pra você me deixar livre em relação aos meus sentimentos, eu posso deixar pra lá meus preceitos. E não me venha com a desculpa de "eu não posso arrumar ninguém por sua causa", porque como você deve ter em mente, quem ama só quer ver a felicidade. Mas enfim, não sei por quais motivos estou escrevendo isso pra você afinal você não se importa mesmo. Quem se importa? Quem quer saber se eu gosto ou desgosto de todos as suas manias. Como a de passar a mão no cabelo quando tá nervoso ou ficar passando a mão na minha boca antes de dormir. Quem liga, né? Quem quer saber que quando você tá com medo põe uma mão na nuca e estica o pescoço numa proporção de cinco vezes por minuto, no mínimo? Quem quer saber que você só consegue levantar a sobrancelha quando está ironizando? Ninguém, né? Na verdade, nem você quer saber. Acho que não se importa mais. E eu nem quero que você se importe. Te amo, muito e te quero, te curto, te venero, te espero. Como quem vai sobrevivendo a cada dia com a falta de algo, com um vazio que não se consegue preencher e um buraco que não se consegue tapar. Sobrevivendo. Sobre...Vivendo. Vivendo, aprendendo, desenvolvendo!"


Amanda Pacheco






Design e código feitos por Julie Duarte. A cópia total ou parcial são proibidas, assim como retirar os créditos.
Gostou desse layout? Então visite o blog Julie de batom e escolha o seu!