Cento e cinquenta e(m) um.

sexta-feira, 2 de março de 2012



Vou tentar escrever anexar cento e cinquenta posts em um. No post cento e cinquenta e um. E então. Ri e chorei simultaneamente e compulsivamente. Desisti, persisti, insisti. Cresci, cresci sim, evolui, me construí. Por cento e cinquenta vezes eu pensei no amor. Direta ou indiretamente eu pensei em uma maneira de amar. Sem sofrer, sem me desesperar. Eu apenas queria amar da forma mais fofa possível. E, em alguns casos, eu consegui, sim. Eu consegui diferenciar bem os meus sentimentos, mas em compensação, nos outros casos eu misturei tudo e nessa louca mistura eu chorei. Chorei até que cessasse o estoque de lágrimas do meu corpo. A confusão é um sentimento muito estranho principalmente quando não há outro para curar a dor de uma mente confusa. E isso tudo me fez chorar e rir também, rir da loucura que é a vida. Grande loucura, não é? Viver eternamente sem ter a certeza de como será o amanhã... Eu também tentei falar sobre isso. Falei sobre alegrias, desavenças, sobre raiva e traição. Eu apertei o meu coração enquanto falava sobre isso, as vezes me faz mal ter que lembrar que foi sobre um "você" que eu escrevi. Eu apaixonei alguém e me apaixonei por esse mesmo alguém e troquei sentimentos intensos e mágoas intensas. Eu escrevi sobre os maiores amores da minha vida: meus pais. Eu aconselhei e esperei de dedos cruzados que seguissem meus conselhos. Eu reproduzi um texto de alguém que, de certa forma, me espelha. Eu rezei pra que o mesmo "você" que foi protagonista de grande parte das minhas escritas lesse - e entendesse - tudo o que eu o dediquei em meio a lágrimas, lembranças e laços afetivos. Eu dei primeiras chances, segundas chances, chances eternas. Eu recordei grandes amizades que se acabaram porque se transformaram em amor. Eu recordei grandes amores que agora não passam de bons amigos. Acima de tudo, eu me diverti. Eu ri horrores enquanto relatava fatos que haviam, um dia, me chateado. Eu superei amores que pareciam impossíveis. Eu me valorizei muito mais. Em cento e cinquenta vezes, eu cresci o equivalente a cento e cinquenta anos. Eu escrevi sobre a perda de uma pessoa que vai sempre valer mais do que mil diamantes pra mim. Eu falei sobre um dos mais bonitos e solidários sentimentos que existe: a amizade. Eu amei, amei, amei. Mas hoje, depois de cento e cinquenta vezes, eu vejo que o amor é um sentimento que sempre vai me surpreender. E eu continuo aprendendo, pra que venham mais cento e cinquenta e por ai vai...


Amanda Pacheco

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