Minha pequena borboleta.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Voa, pequena borboleta. Leva contigo todo o mau humor que há nesse ambiente. Renova todas as esperanças que ainda restam, sinto que você é como um pequeno trevo, que -tão leve e tão fina- é capaz de carregar a dor com tanta aptidão. Vai borboleta, respira o ar da mais alta atmosfera e trás pra mim, trás pra que eu possa respirar e pensar com "novos ares" em mente. Talvez os novos ares sejam necessários pro arejamento dos pensamentos, para a organização deles. E então, pequena borboleta? O que tens pra mim? Tens novas perspectivas, novas emoções, novos fins? É, pequena borboleta, parece que você me surpreenderá. Talvez essas suas leves e finas asas escondam mistérios e emoções jamais encontrados. 
 Que estranho, você me traz um sentimento engraçado, de bom humor. Gosto disso. Eu acho que a partir dessa sensação vem a expressão "borboletas no estômago". A partir da sensação boa que é sentir suas leves patinhas tocarem a pele. Talvez sinta-se a mesma coisa quando há amor, a diferença é que a sensação dentro do corpo. E então indago-me constantemente por que vocês ficam dentro do estômago. Logo no estômago? Não há outro lugar mais... bonitinho? É, pode parecer estranho, mas eu penso assim. E basta. Alguns podem me chamar de louca, por estar conversando com uma pequena borboleta. Mas eu não importo, afinal, quem sempre me traz novos ares é ela, fina e leve, como uma dádiva divina. Obrigada, pequena borboleta, por ser tão amável e doce, obrigada por surpreender-me quando eu não esperava mais nada."


Amanda Pacheco

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